Postado em segunda-feira, 19 de maio de 2025 às 23:43

Novo exame promete revolucionar detecção precoce do câncer de mama


 Uma nova tecnologia de imagem molecular da mama (MBI) surge como promissora para a detecção precoce do câncer de mama, especialmente em mulheres com tecido mamário denso, condição que dificulta a mamografia tradicional em até 40% das pacientes. O protótipo utiliza um traçador radioativo de baixa dose para "iluminar" áreas suspeitas, oferecendo maior precisão com até oito vezes menos radiação que os métodos convencionais, transformando imagens 2D em detalhadas visões 3D.

Desenvolvido por uma colaboração internacional, o projeto visa superar as limitações da mamografia em mamas densas, onde tumores podem ser mascarados. A detecção precoce é crucial, elevando as chances de cura para até 95%. A tecnologia MBI, ao oferecer diagnósticos mais precisos, permite o início imediato do tratamento, impactando positivamente a sobrevida e a qualidade de vida das pacientes.

Apesar dos avanços, a mamografia permanece essencial. No Brasil, houve um aumento na realização do exame em 2023, mas a conscientização sobre sua importância ainda é um desafio diante das altas estimativas de novos casos de câncer de mama anuais. Campanhas educativas e o desenvolvimento contínuo de tecnologias como a MBI são cruciais para melhorar os resultados.

O protótipo MBI, atualmente em testes clínicos, representa um o importante na oferta de melhores opções de diagnóstico para mulheres com tecido mamário denso. Sua promessa de menor radiação e maior precisão é encorajadora para um futuro com diagnósticos mais precoces e tratamentos mais eficazes contra o câncer de mama.

A combinação de inovações tecnológicas como a imagem molecular da mama com a conscientização pública é fundamental para reduzir a mortalidade e melhorar os resultados para as pacientes em Alfenas, Minas Gerais, no Brasil e em todo o mundo. A expectativa é que essa tecnologia possa complementar os métodos existentes, oferecendo uma abordagem mais abrangente e eficaz no combate ao câncer de mama.

Com informações: Estado de Minas


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